NR 10 Eletricidade: quer descobrir a verdade que ninguém nunca contou sobre os choques elétricos?
A NR 10 Eletricidade foi determinada pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) como sendo a única forma de reduzir os acidentes envolvendo as instalações elétricas.
Bom, para você ter uma ideia, só em 2016, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) registrou 256 mortes envolvendo acidentes de trabalho envolvendo redes elétricas.
O número de mortes por acidente com eletricidade está reduzindo a cada ano, apesar de ainda serem altos, o que só é possível graças a um contínuo trabalho de prevenção, conscientização e capacitação.
Nesse post, você confere o impacto do choque elétrico no corpo humano.
Prossiga na leitura!
NR 10: Evitar o risco é a melhor opção
A NR 10 é necessária porque a verdade é que o choque elétrico representa um alto risco para segurança do trabalhador.
De acordo com a Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, o risco de eletrocução é toda a possibilidade de circulação de uma corrente elétrica através do corpo humano.
A Norma NR 10 e os reais perigos da eletricidade
A Norma NR 10 é bem abrangente e envolve as fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia. Inclusive, ela também abrange as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
A grande verdade é que o choque elétrico representa um alto risco para o trabalhador, em todos os sentidos possíveis.
Apesar de não ser um assunto muito agradável é importante esclarecer quais são os efeitos do choque elétrico no organismo humano.
É o que faremos agora. Vamos lá?
Os efeitos da descarga elétrica
A descarga elétrica no corpo tem dois tipos de efeitos: imediatos e não imediatos.
Os efeitos imediatos dependem do tempo de exposição e da direção da corrente elétrica. Nesse caso, o choque pode resultar em parada cardíaca, contração muscular, asfixia, fibrilação ventricular, queimaduras internas e externas e lesões secundárias.
Por outro lado, o choque também pode provocar danos indiretos, como por exemplo, as quedas em altura, outro risco para o trabalhador.
Os efeitos não imediatos podem ocorrer depois de um tempo da exposição à descarga elétrica.
Entre eles, os mais comuns são: problemas renais, transtornos cardiovasculares, problemas no sistema nervoso, transtornos sensoriais, oculares e auditivos.
NR 10: Tipos de acidentes elétricos
A importância da NR 10 está em prevenir os acidentes de trabalho que envolvem eletricidade.
Esses acidentes podem ser classificados em dois tipos: diretos e indiretos.
Vejamos a diferença entre eles e os danos que cada um deles pode causar.
Acidentes diretos
É o choque elétrico direto, sentido imediatamente pelo corpo.
Essa descarga de energia provoca as consequência imediatas, e como vimos acima, as mais comuns são: fibrilação ventricular, asfixia e contração do corpo.
Mas, depende da voltagem, pode gerar as consequências mais graves mencionadas no tópico anterior.
Acidentes indiretos
Esses acidentes não são provocados pela corrente elétrica, mas são resultado de golpes contra objetos, quedas gerados pela corrente ou até mesmo, pelo susto da situação.
Mas, sem dúvidas, o fato desses acidentes serem indiretos não significa que eles são menos perigosos.
Até mesmo porque em alguns casos podem provocar danos graves, como fraturas decorrentes de quedas.
Bom, os acidentes classificados como indiretos também podem ocorrer devido aos arcos elétricos, que com certeza, causam impacto assustador.
Independente da classificação do acidente, o trabalhador precisa estar capacitado para saber como agir em cada uma das situações.
Esse conhecimento adequado só é possível através de um treinamento com profissionais qualificados.
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